sexta-feira, 6 de março de 2009

albert

Tomou-me ontem, na minha cama, com as suas vestes gastas, os seus gestos loucos e o poder da sua música.
Adormeci com a mesma sensação pós-orgásmica que Albert deixou no salão do baile após a sua performance.
Adormeci com o violino.
Infeliz aquele que nunca experimentou o prazer sublime da literatura.

1 comentário:

nuno disse...

Não será egoísmo os tormentos do próximo ignorados à busca pela beleza? É assim tão errado reabilitar um artista? A compreensão não justifica a indolência. O génio vive, não deve ser enterrado. O espírito criativo deve ser mantido vivo, livre. É a única certeza. Eu acho.