domingo, 10 de agosto de 2008

Isabel (II)

Bastaram meia dúzia de linhas. O tema perdeu todo o seu impacto em função das barbáries enumeradas em forma de lista.
Entre outras coisas, realça a autora, a vantagem de não estar de férias é não ter nada para fazer neste periodo e aproveitar esse ócio (que eu prefiro chamar de tédio) para ter um mês sem produção. Que princípio tão nacionalista!
Outro grande benefício, é o de podermos ir a um SPA, descontrair (depois de um dia de trabalho sem fazer nada, digo eu!) por um preço muito mais acessível - ou como ela diz, "ao preço de uma coca-cola num resort".
A melhor parte é a sugestão que nos deixa, já que, segundo ela, não se tem nada para fazer. Então a proposta é visitar sites de agências de viagens e programas de férias apenas para imaginar como seria bom, com a grande vantagem de não gastar dinheiro, já que na realidade, estamos só a fazer de conta!! (!?)
O que é mais surpreendente é que nada disto é escrito em tom irónico. Através de um sentido de humor extremamente britânico, ela vê mesmo benefícios para a moral neste tipo de atitude...
Leiam, é o que vos digo. Porque há coisas que só vendo.

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