No meio da tragédia económica que se vive mundialmente, há estas pequenas tragediazinhas: abuso de poder; aproveitamento de privilégios imorais da carreira pública e política; imunidade (e impunidade) diplomática; remunerações, subsídios e reformas estrategicamente atribuídos de acordo com as conveniências de cada um e tudo mais que vem à superfície ou fica reduzido ao secretismo de elites, agrilhoadas entre si, à beira do mesmo tacho.
E o que hoje constitui um choque social e provoca a revolta invejosa dos cibernautas cheios de moral que, indignados, insultam todos os que beneficiam com as sucessivas burlas de fato e gravata, amanhã é um espectro, do qual resta apenas um fraco eco. À laia da sabedoria popular, os cães ladram e a caravana passa.
Nisto tudo, o que mais aprecio, são os cabeçalhos da comunicação social.
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