quarta-feira, 12 de novembro de 2008

amêndoa amarga

Não há pachorra para noticiários, para a nossa política, para o nosso futebol, para o nosso sistema financeiro, para a nossa administração interna e para o oportunismo generalizado, tanta é a falta de pudor e de competência.
O nosso PM é uma anedota, mesmo dentro do seu partido, e finge não perceber. O PR, com o devido respeito, é um pachá, daqueles que fazem jus ao nome: mole, molinho como uma lesma, cuja principal preocupação é cumprir o seu mandato sem levantar grandes ondas. Se o primeiro só faz aparato de grandes feitos que não passam de fantochadas de auto-promoção que não surtem efeito nenhum, o segundo tem a displicência de um presidente de uma nação estável e calma, que navega em águas brandas. Têm em comum o facto de viverem as suas ilusõezinhas pessoais e aparentarem com isso uma felicidade intocável.
Neste país, a democracia é qualquer coisa que se invoca para justificar erros crassos e transformá-los em alternativas governativas.
Estou quase tão farta disto como da Brandi Carlile com a sua story.
Felizes os que bebem com sofreguidão os Morangos com Açucar e acompanham com interesse jornalístico as caretas teatrais da M. M. G. e as imposições opinativas do todo-poderoso M. S. T.
Quando conseguir acompanhar um serão televisivo da tvi serei resignadamente feliz.

Sem comentários: