quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

provavelmente, no mesmo baú onde depositaram o livro do M.S.T.

ainda a recuperar da perda do meu último post, desaparecido ontem, pelas 19h, quando todo o corpo já me dizia deixa-te de merdas e vai para casa pôr roupa na máquina e passear o cão e eu teimava em terminar aquele chorrilho de palavras gastas, com algumas frases que faziam todo o sentido e das quais já não me lembro, mas que se calhar até foi pelo melhor, porque mesmo chamando à gaja Esperança, era obviamente demasiado auto-biográfico e entitulava-se a fingir.

mais tarde, no duche e já mais refeita e resignada a aceitar o sumiço, lembrei-me deste trocadilho que tão bem se me aplica não sou tão triste como pareço, nem pareço tão triste como sou, e pensei que tudo depende dos olhos de quem me vê. não sejam presunçosos, nem ousem pensar que no vosso julgamento está a verdade.

agora, hoje, tenho estado aqui a pensar nesta merda dos blogues e dos sites e o diabo a sete.
quando se escreve numa folha de papel, os riscos são menores. c'um carago, pelo menos a folha pode perder-se se um dia para o outro, ou molhar-se ou voar com o vento. mas não desaparece desta maneira por causa de erro informático (expressão utilizada pelas máquinas quando querem repousar - mais valia serem honestas porque ninguém é de ferro e o écran também deve estar cansado de olhar para mim todo o dia). ainda estou convencida que o meu post foi aterrar a qualquer lado, talvez num blogue na China onde alguém terá perguntado que diabo será isto?... em mandarim, claro.

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