Sem querer chover no molhado das críticas fáceis ou nas conclusões elementares que se podem retirar sobre a intemporal adequação do conteúdo da peça à realidade social, também a mim me apraz enaltecer a excelente capacidade de adaptação teatral desta obra de Gógol, muito embora raramente me tenha abstraído da impressionante semelhança eloquente entre João D'Ávila e a D. Isabel aqui da limpeza, quer nas similaridades físicas, quer no discurso enfatizado e sufocante. Mas o interessante que advém destes eventos lúdico-culturais, e que já nada tem a ver com as qualidades do mesmo, são as suas promoções sociais e as críticas póstumas(?) de quem tem como 'missão' analisar e interpretar, recorrendo aqui e ali a nomes ou situações reais, para satirizar e se mostrar expert naquilo que diz. E escreve.
Não fossem os erros ortográficos e o facto de se valer de sinopses e googlagens sobre as virtudes do autor e até estávamos, no exemplo referido, perante um texto... 'maneirinho', vá.
1 comentário:
que cena! o sr. deve ser crítico de teatro há muito pouco tempo. Não sei... digo eu...
Havia de ter visto a Rosa Tatuada do Lá Féria (até hoje, a peça que menos gostei de ver)... só se salvava a Maria Vieira*
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