quarta-feira, 13 de maio de 2009

picasso

Picasso, La Vida, 1903
Antes de optar por um percurso académico supostamente dedicado à objectividade e ao rigor das palavras, vagueei por um caminho muito mais cheio de possibilidades. O que as artes plásticas têm de especial é o seu carácter de objecto de fruição, que dispensa academismos. As técnicas e as correntes que nos obrigam a aprender na escola são só uma pequena parte da imensidão de interpretações que a arte tem para nos oferecer. Os pensamentos e as palavras não têm de ser obedientes e rigorosos. A arte dá-nos isto: a inesperada possibilidade de descobrir algures aquele sentimento residual que, até aí, não sabíamos explicar pela lógica das palavras...

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