segunda-feira, 17 de agosto de 2009

sordidamente irresistível

Se neste país ainda se praticasse a censura, como alguns dizem que acontece, não seríamos diariamente bombardeados com tanta parvoíce.
É de extremos, eu sei. E tento fazer disto metáfora porque não sou apologista de ditaduras, mas às vezes tenho saudades das boas gentes que pacificamente gastavam as páginas do correio da manhã, por essas pastelarias, tascas e bancos de jardim afora. Essa raça quase extinta no meu imaginário e cada vez mais solidamente substituida pelos fiéis comentadores das notícias on-line, pessoas de ódios descontrolados e línguas venenosas.
É tão massiva a raiva e tão grande a imbecilidade desta maioria de novos críticos sociais, que me orgulho de, não resistindo aqui e ali a dar uma espreitadela a picardias idiotas, ter conseguido sempre controlar a minha vontade de lhes invadir o galho e mandá-los ir silenciar os seus teclados nervosos para o raio que os parta.
E já agora, que por lá aprendessem a distinguir os dois "ss" do "-se". Assim mesmo, desta maneira tão básica e elementar.

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