segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Há pessoas que se preocupam com a política nacional e internacional, com os problemas económicos do país, com o estado da nação e a corrupção pública e privada, com as desigualdades sociais, com a moral e os bons costumes, com a estabilidade profissional e uma adequada gestão financeira; pessoas cujos dilemas, as conversas e os pensamentos giram sempre em torno da razão, da lógica, do sentido prático e da justiça; pessoas que se debruçam sobre o que é importante.
Depois existo eu, que faço um balanço negativo e considero um desperdício de tempo, uma tarde rodeada de gente e de conversas à volta de teorias sobre princípios rígidos e outras coisas sem a espontaneidade e aquela indispensável overdose de gargalhadas, disparates e outros excessos desnecessários.
Valem-me sempre os meus conflitos emocionais e os sonhos perturbadores que me trazem de volta os paradoxos do meu mundo.

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