terça-feira, 21 de junho de 2011

outra vez política

Correndo o risco de estar a sofrer de parolice aguda, que se calhar se contrai efectivamente no campo e/ou em pequenas aldeias suburbanas, ou a transformar-me (finalmente!) numa pessoa optimista, dei por mim a assistir embevecida e cheia de esperança ao desfile do governo recém empossado. Gostei de tudo: do jovem ministro que se passeia de vespa (imaginei-me parada ao lado dele num semáforo lisboeta, que ideia bonita...), da Assunção Cristas no seu jeito despachado, apeteceu-me inventar uma pasta para a Teresa Caeiro e lembrei-me emocionada do código postal do nosso primeiro-ministro. Tudo muito jovem e cheio de pica, a ir almoçar à pressa para ir logo a correr ter com o FMI, de mangas arregaçadas.
Ai, valentes! Não votei em ninguém, mas fiquei contente com este resultado. 

2 comentários:

Nani disse...

Agora também estou contente...o Bacalhau - para mim polvo - está prometido em casa do Passos - "Não temos espinha, somos vergados e gostamos"

FavaRica disse...

Amiga, quem estava à espera de milagres não poderá nunca ficar satisfeito. Ficava mais contente se a Força Aérea poupasse algum dinheiro e não andassem a sobrevoar aqui os céus de Sintra a festejar o seu 59º aniversário. Era sinal de que se poupava em todo o lado (principalmente nas coisas mais dispensáveis e que mais dinheiro queimam - literalmente). Mas também sabemos que isso é utópico, seja qual for a côr política. Sobramos nós, o povo, para sofrer os cortes. E eles têm mesmo de ser feitos antes que o Marquês ande para aí a arder, como em Atenas. Começar já com os cortes evita que daqui a uns meses as medidas sejam mesmo, mesmo extremas (espero eu). Se não evitar, cá estarei eu, primeiras na fila, para lhes atirar um ovo podre. :-)