terça-feira, 26 de julho de 2011

areia nos olhos

Até consigo perceber que o Jorge Jesus não se compadeça com o argumento do amor à camisola num momento precioso em que é necessário poder contar com a mais valia de um pilar na defesa, que ajude a garantir a passagem numa fase eliminatória de uma competição europeia. Consigo, neste momento, 'engolir' o Luisão com dificuldade - mais ou menos a mesma que teria em engoli-lo literalmente, se equipararmos o tamanho dele com o da inconveniência das suas declarações.

O que não me entra na cabeça é como é que, invariavelmente, se começa mais uma época com contratações duvidosas, fugas de informação que já se tornam patéticas, redutos desfalcados, lesões comprometedoras e uma falta de vontade e energia que se topam a milhas.

O Benfica não precisa de ninguém de fora para dar cabo dos seus objectivos e, em última análise, da sua mística. A estrutura interna do clube, dentro dos limites da sua (in)competência, encarrega-se disso.

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