segunda-feira, 22 de agosto de 2011

down memory lane



Isto lembra-me o meu primeiro namorado. E a tarde em que desenhei o nome da banda numa parede inteira do quarto, de forma irrepreensível, até a minha mãe me perguntar, por cima do ombro, se ia apagar aquilo dali.. Ainda estava em esboço, portanto apaguei. E ainda bem que o fiz. As mães têm esta capacidade como que inata de ser, em simultâneo, altamente castradoras da nossa criatividade emocional e orientadoras implacáveis do rumo que julgamos tomar sozinhos.

De alguma maneira, o primeiro namorado já lá vai e continuo a dar por mim a desenhar emoções por onde calha.

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