terça-feira, 8 de abril de 2008

Costa Rica

Que será feito do Joaquín? E das bailarinas?

Que bem que se deve estar agora do outro lado do Atlântico, na América Central... a comer ovos minúsculos de codorniz e muito queijo ao pequeno-almoço. Até ovos mexidos em quantidades grotescas e que nunca comemos por cá, logo ao acordar. E muita fruta.
(Só penso em comer, que nervos.. tanta coisa boa e eu só penso em comer).
Como queria estar lá outra vez!

Isto lembra-me que tenho de tirar um curso de preparação de bagagem.

Não consigo arrumar uma mala em condições. Falta-me sempre qualquer coisa muito importante e há sempre carga completamente dispensável. Mesmo que eu saiba como é o sítio para onde vou, seja por muito ou pouco tempo, é sempre uma tragédia. O que normalmente acontece é que acabo por repetir a mesma roupa inúmeras vezes, porque não tenho uma alternativa decente, e trago de volta peças que não utilizei.

Acho que isto está relacionado com a mania de ter sempre as gavetas atafulhadas de coisas que não visto mas que, sem que para isso haja uma explicação lógica, mantenho guardadas para o caso de.


O Joaquín fez uma performance de Michael Jackson de se lhe tirar o chapéu!

E as bailarinas tinham também muito talento.

O Victor também era engraçado, com o seu estilo mais desleixado. Lembro-me dele a chamar os macacos nas árvores. E a dar aula de hidroginástica.


Lembro-me do tubarão que se escondia na guta.

Do chão enlameado no regresso ao resort, no dia dos souvenirs.

Dos nachos com aquele molho muito pouco saudável.

Das picadas de mosquitos ao final da tarde.

Da bracelete verde.

De acordar com a notícia de que o Porto era campeão.

Das carrinhas de tour.

Da Preguiça pendurada e da preguiça de início de tarde.

Do vulcão.

Do cheiro dos grãos de café.

Do casado.

Do arame farpado.

Do Campus Universitário.

Do Mercado sujo.

Do pequeno-almoço bem cedo em San José (com Corn-Flakes em saquetas individuais).

Do aeroporto...

Do velho do chapéu no avião que queria a mala perto dele.


Para a próxima não levo bagagem. Compro tudo lá e não me aborreço. Vou andar sempre com a mesma roupa de qualquer maneira...

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