Os meus males, concluí recentemente (há poucos minutos, para ser precisa), são maioritariamente, para não dizer na totalidade, psicológicos. Não no sentido de paranóicos ou imaginários mas no sentido de resultantes do foro mental, emocional, metafísico quase. A minha resistência imunológica de ferro (nomeadamente às constipações, como já referi aqui noutros contextos) é a grande responsável pela minha debilidade espiritual, sempre tão exposta e influenciável numa proporcionalidade assustadoramente inversa à da fraca sujeição ao vírus gripal. Mas há mais factores que favorecem esta minha non-grata permeabilidade. A instabilidade e o desequilíbrio, que ainda não estou certa de coexistirem numa relação de irmandade ou de hierarquia causa-efeito e que provocam imensos danos. De tal forma que não estou muito certa se, tudo isto que há minutos concluí, terá o carácter absoluto e definitivo que gostaria que tivesse. Sabe bem, contudo, permitir-me serenamente estas considerações. Normalmente, tudo isto se manifesta de forma sobejamente neurótica no meu dia-a-dia.
1 comentário:
ah ah ah ah
amor com amor se paga. estupefacto-me pela intrangigência com a falta de «elasticisade mental» vinda de alguém tão assertiva e rigorosa com que olha o ajuíza.
Lembra-me de uma história de um indiano rico que, na sua grande ilha selvagem anuía: quando era jovem tinha os meus ideais e queria mudar o mundo. falhei. depois de casar quis mudar a minha esposa. falhei. entusiasmado com o nascimento do meu filho, recobrei a minha esperança, mas nada. agora, a verdade nua e crua é que quem mudou fui eu.
a vida é para ser vivida ao ziguezague, convivendo com as nossas incongruências, contradições...
ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah
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