quarta-feira, 17 de junho de 2009

the big picture

A alternativa do Benfica aos bichinhos, às larvas que o minam, às térmitas que lhe tentam corroer o betão inexpressivo que a tantos fere a vista, é um mergulho no pântano lamacento dos crocodilos que se avizinham. A coisa não está nada fácil. Depois há o Cissokho, que parece já não valer tanto dinheiro porque o seguro de saúde do Porto negligenciou-lhe o tratamento do esmalte (ou foi o próprio que não comeu relva suficiente), e agora os italianos torcem o nariz. Há também o caso do Peseiro, que se anda a esticar nos resultados à frente de outra selecção, o que deixa o Queirós ainda mais mal visto e de reputação ameaçada.
Há outros casos, como o da Ana Rita, a mãe do Martim, que não sabe bem se continua ou não a greve de fome à porta do Tribunal de Cascais (vai saber com a advogada, mas esteve vai não vai para perguntar à Rita Marrafa de Carvalho o que havia de fazer); há a situação do vice-ministro do Negócios Estrangeiros iraniano, que insiste na nobre convicção de um país fortemente democrático e desafia a que se apontem nomes dos detidos pelo regime (quem não sabe é como quem não vê), e outras coisas menores do mundo da política e da economia do país (nada que nos diga grande coisa).
É com isto que me deparo se atento um pouco mais nas notícias à hora do almoço.
Às vezes fico grata por não ter tempo para estas coisas.
E o calor que fez na semana antes de ir de férias? E o calor que faz agora?
Onde estavam nas duas últimas semanas?

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